27 novembro 2005

Um presente de Natal

Por que é mesmo que presenteamo-nos no Natal?

Não teríamos que dar os presentes ao aniversariante?

Onde está o aniversariante, para que possamos presenteá-lo?

O aniversariante mora em nós mesmos? Então é por isto que presenteamo-nos?

Bom, mas não é só em “nós aqui de casa”, que ele mora!

Neste Natal eu quero dar um presente maior que minhas lindas emoções e bom-mocismo de quintal ao aniversariante. Para presenteá-lo quero dar ao pessoal pra lá do meu quintal algo que vale mais que dinheiro, pois é mais útil, e não é tão difícil de conseguir para quem é honesto – o CONHECIMENTO. Não foi o próprio ANIVERSARIANTE quem disse: “Buscai a verdade e a verdade vos libertará”? Para dizer isto, o aniversariante deve gostar de homens e mulheres livres, que decidam por si mesmos. E se eu pudesse dar de presente ao “pessoal para lá do meu quintal” conhecimento? E se eles, com conhecimento, buscassem cada vez mais à verdade, e a verdade então os libertasse das correntes que os bestializam... Isto não faria feliz ao aniversariante? Não seria este, então, um belo e aprazível presente de Natal?

Mas que conhecimentos tenho eu para pensar em distribuir? O pouquinho que sei, caso tenha mesmo alguma utilidade, como faria chegar àquela pobre gente “para lá do meu quintal”? Essa pobre gente que compra em infinitas prestações aparelhos de rádio e tv que, invés de transmitir-lhes conhecimentos, servem para mentir, enganar, amortecer, iludir, estupidificar e melhor dominar. “Buscai à verdade – a verdade vos libertará!”. O dinheiro não o faria, pois um tonto com muito dinheiro faz apenas besteiras maiores – basta observar os ricos! O que nós precisamos é de conhecimento, para com ele chegarmos à verdade e à liberdade. Como fazer? Não quero deixar mais um ano o aniversariante sem presente. De novo, não!

Feitas as contas do que NÃO tenho, o que é bem rápido e fácil, dada a amplitude, faço as contas do que tenho. Primeiro – na minha gota de conhecimento brilhou uma límpida e cristalina idéia. Segundo – tenho minha estradinha na Internet pela qual me comunico com muitos amigos e amigas que têm, como eu, um enorme apreço pela liberdade, verdade, conhecimento. Terceiro – Aquela possível boa vontade, minha e de todo o pessoal. Talvez seja tudo que é preciso.

– Mas... Tudo que é preciso pra quê? Qual é a idéia?

- Veja o seguinte: não temos rádio, não temos, tv, não temos jornal, certo? Mas quem tem boca vai a Roma, e quem tem um computador e uma linha telefônica vai ao mundo inteiro.

– Tudo bem, mas vai ao mundo inteiro fazer o quê?

– Ué! Divulgar a idéia!

– Mas que idéia?!

– A idéia para fazer chegar conhecimento ao pessoal pra lá do pessoal aqui de casa, aqui da vizinhança, aqui do bairro! Sem sermos donos de escola, rádio, tv, jornal, que outro meio nos resta para transmitir conhecimento?

– Ah, então é a internet !!!

– Sim, a Internet é um meio. A Internet vai servir pra divulgar. Mas acontece que só o pessoal aqui do bairro é que tem, é preciso ter computador, linha telefônica, e eu quero sair do nosso bairro, eu quero levar o presente até a vila, até a favela.

– Tá, então abre a tramela de uma vez, deixa de fazer suspense!
Péra aí, péra aí! Fora os meios de comunicação de massa que falaste, a mídia, que não podemos usar pois eles estão o tempo todo divulgando produtos, mentiras e, para não forçar a barra, meias verdades, fora esses meios de enganação, e a Internet, que é restrita a quem tem grana, restou um único e primitivo meio de transmissão de conhecimento – o livro!

– Arráá!!! Eu sabia que chegarias, e que trarias mancheias.

– Ahnrã... Cheguei! Mas agora mesmo é que não entendi nada! Pretendes o quê, distribuir livros na favela? Convencer o governo a fazê-lo? Pela Internet convencer as pessoas a doar livros?... Já sei, pretendes convencer os internautas, que já não lêem mais livros, pois ficam o tempo todo em frente ao computador, a doarem seus livros para bibliotecas nas vilas e favelas!

– Ah-rá-rá! Bom! É isto! É quase exatamente isto! Tchê – não é à toa que és meu amigo, pois tua perspicácia o confirma.

– Tá, então me fala desse “quase exatamente” que eu vou ver se continuo teu amigo ou solicito tua internação no São Pedro. (Hospital Psiquiátrico São Pedro).

– O São Pedro, que eu saiba, está desativado.

– O teatro?! (Theatro São Pedro)

– Eh, he, he... Mas acertaste! A idéia é uma biblioteca, a idéia é que chegue às vilas e favelas, mas não só lá, pois o conhecimento, principalmente o que se encontra nos melhores livros, é necessário a todos e sempre.

– Estás falando então de milhares, milhões de bibliotecas...

– Não. Eu estou falando de uma única Biblioteca. A Biblioteca!

– Olha! Te cuida que eles podem reabrir o São Pedro por tua causa.

– Pois pense no cara acima de São Pedro, que é o aniversariante e a quem quero presentear, presenteando aqueles que eram os seus preferidos.

– Vocês cristãos são umas figuras! O cara quer presentear o Messias no Natal! - Messiânico, megalômano e grandiloqüente! E o pior ainda é que aparecem uns trouxas como eu, que se dispõem a ficar ouvindo.

– Não acho que teres estacionado os ouvidos perto da garrafa de uísque e da cachacinha com butiá seja mera coincidência.

– Tá, vai, Borges! Explica tua biblioteca.

– Quantas vezes descobrimos bons livros e escritores que nunca conheceríamos não fosse a indicação que recebemos de um amigo, ou de alguém em cujo bom gosto e inteligência confiamos?

– Lembro daquela troca que fizemos de livros teus pela minha máquina fotográfica. Descobri mesmo uns caras bons ali, mas tinha um livro do Bob Dylan que era um porre. Aliás, dos cem livros tinha uns vinte que colocaste pra te livrar deles...

– E a máquina fotográfica também, de cada dez fotos duas não prestavam...

– Ah, tá!

– Por outro lado, na literatura os gostos variam, tu achas o Saramago um primor e eu o acho bom mas de vez em quando meio chato, por exemplo.

– Messiânico, só podia falar mal do Saramago que é comunista.

– Que é isso? Eu acho ótimo o Fausto Wolff, que é comunista declarado! ...Queres mais gelo? Então é isto.... A biblioteca funcionará assim.
– Na base da troca por máquina fotográfica?

– Ah-ra-rah! Não! Funcionará por indicação. Na verdade mais que isso, porque as pessoas vão alcançar, vão entregar os próprios livros na mão de seus amigos, conhecidos, colegas.

– Que livros?

– Os livros da biblioteca.

– Já que é conversa de doido mesmo, vamos nessa: que biblioteca?

– A Biblioteca Livre.

– Ó, já tem nome! Onde será essa biblioteca?

– Em nenhum lugar, isto é, em todo lugar, quer dizer, em qualquer lugar. Só assim pode ser uma biblioteca única e atender o mundo inteiro.

– Sei, se tivéssemos que definir exatamente o local onde ela ficaria, seria, digamos, no Valhala, no Olimpo, no Paraíso, na Quarta Dimensão, na memória cache, no Sétimo Céu.

– Sétimo Céu para moças que gostem de foto novelas pouco exemplares. Não! A Biblioteca Livre fica nas mãos, na mochila, na casa de quem estiver com um de seus livros.

– Então a biblioteca pode ter milhões de sedes.

– Exato, mas não é a sede que importa. Na Biblioteca Livre só importa o livro, e o leitor que o porta, pois este o passará diretamente às mãos do próximo leitor, que em geral será seu conhecido, parente, colega ou amigo, aquele o entregará para um próximo e assim por diante, até que o livro se gaste de tanto ser manuseado e lido.

– E este livro virá de onde, de onde ele partirá para começar esta fabulosa jornada?

– Inicialmente de um dos fundadores mantenedores da Biblioteca Livre, que normalmente será o primeiro leitor do livro, porque o comprou, mas sempre seu último dono, pois o libertará da condição de objeto possuído, estagnado em estantes, para a condição de instrumento de comunicação e vida. Um livro para a liberdade!

– Então, digamos, um livro do Saramago que eu goste muito, e ache que mereça ser lido por muita gente, inclusive por ti, um messiânico, eu doaria à Biblioteca Livre quando te emprestasse? Isto é, desde que combinasse contigo que em vez de me devolver o livro, coisa que dificilmente farias mesmo, tu o passasses adiante e recomendasses a esse leitor subseqüente que o passasse adiante, e assim por diante...

– Isto! E terá um texto explicativo desse sistema que poderá ser colado no livro, para que as pessoas saibam claramente qual é a idéia e lhe dêem continuidade, não só com os livros que receberem, mas também libertem outros livros daqueles presos em suas estantes, desde que os achem tão, mas tão! bons que muitas pessoas mereçam lê-los.

– Legal! Gostei! Como as pessoas os passarão para conhecidos e amigos, com quem têm normalmente proximidade intelectual, idade próxima e interesses semelhantes, há a tendência de que o livro seja sempre bem aceito e seja mesmo lido e gostado...

– Além disso, quando eu te emprestar O Nome de Deus, do Fausto Wolff, que é o melhor livro de contos que eu li nos últimos 15 anos, e no qual um conto, A Namorada, teve participação importante nesta história, então, depois, vamos poder comentar sobre o livro, o que também poderás fazer com a pessoa a quem o repassares.

– Ah, mas pra eu discutir Fausto Wolff contigo, vais ter que discutir Saramago comigo!

– Tudo bem, ainda mais assim, sem ter que comprar, e sendo da Biblioteca Livre! - Está fechado o acordo.

– Tchê, Jean! Voltaste à velha forma! Esta é uma daquelas “idéias absurdas do Jean” no velho estilo! Gostei, pois tem boas e muitas possibilidades de dar certo. Eu, inclusive, quero ser dos pioneiros, dos fundadores.

– Dos pioneiros sim, mas fundadores serão todos que libertarem um livro para a Biblioteca.

– Ah, não, acho que os primeiros mil doadores...

– Libertadores!

– Que seja. Acho que os primeiros mil libertadores de livros poderiam ser considerados fundadores e a partir daí, mantenedores, junto aos próximos que virão.

– E porquê não o primeiro milhão de libertadores? Afinal, é para ser grande a Biblioteca – é para ser a Grande Biblioteca deste milênio.

– Como a Internet!

– Eu vou manter num blog alguns modelos

– Não! eu quis dizer que esta Biblioteca pode vir a ser como a Internet
mesmo! – Que disponibiliza informação livremente – a Biblioteca Livre disponibilizará livros livremente...

– Com a participação de todos...

– Será que funciona mesmo? Afinal estamos falando aqui apenas de uma idéia.

– Sei lá! Mas vamos tentar fazer funcionar. E acho que outros vão querer fazer funcionar. Lembra-te que tu mesmo já foste menos que uma idéia. E aí estás! Portanto temos chance.

– Tá bom! E num blog, o que é que ias fazer mesmo?

– Sim, teremos onde colocar todos os lances, apresentação da biblioteca para imprimir e colar nos livros, relação dos libertadores e dos livros libertados e os comentários do pessoal.

– Sim, mas aí voltamos à internet, que era de onde querias partir...

– Certo! Mas isto é o fermento! A massa mesmo é que eu quero que use, e acho que vai usar a Biblioteca Livre, porque a classe média meio que não tem problema pra comprar e ler os livros que está a fim. Eu acho é que a Biblioteca vai servir mais aos pobres mesmo.

– Mas como? Se até agora o que falamos, nós de classe média, que conhecemos é gente de classe média, nós falamos foi em Internet – coisa de classe média!

– Ué! E as escolas? E as professoras? Pô, eu vou às escolas com uns livrinhos embaixo do braço! Peço licença, me identifico como membro da Biblioteca Livre, explico o que é e largo um ou dois exemplares naquela sala de aula, para os olhos mais brilhosos de vontade. Esse guri ou guria vai ter que ler bem rápido o livro, porque uma penca de colegas vai estar esperando que termine logo, pra pegar o livro – quer dizer – tudo bem que só 10% da turma goste de ler – no início – o importante é que o pessoal se habitue a receber e repassar livros. Aí vai aumentar o número dos que lêem.

– Isto já está até parecendo campanha de marketing.

– Marketing, não. Pedagogia! É muito diferente.

– Eu lembro daquele teu ensaio sobre isto. Foi em 94, não é? quando o PT começou a usar a lógica marketeira.

– É... E deu nessa bastardice, comprovada por DNA... A diferença fundamental é que o marketing visa a transmissão de dinheiro, poder, esses motores da cobiça e do capitalismo e a pedagogia visa à transmissão de conhecimento, a alcançarmos a verdade.

– E quando começa a funcionar essa fenomenal Biblioteca Livre?

– Agora! Eu te trouxe O Nome de Deus.. Vais liberar aquele Saramago?

– Tchê! Isto funciona!

– Pois não é?! Mas olha: isto é pra livro muito bom – e pra livro muito bom o prazo máximo de leitura é de uma semana – em uma semana temos que passá-los adiante. Escreve teu nome embaixo do meu, aqui no verso da capa, e depois entrega e orienta ao próximo e feliz novo membro (ou outro órgão) da Biblioteca Livre.

– Hummm... Tá, mas e se, sendo mesmo um livro muito bom, eu resolvesse guardá-lo para mim? Ou vendê-lo a um sebo?

– Aí estarias fazendo como os que espetam borboletas, prendem passarinhos, caçam rinocerontes. Sei que não é teu estilo. Mas, tristemente, ainda se vê por aí... Agora, os sebos ficarão proibidos! de comprar livros da Biblioteca Livre, porque esses livros só darão baixa quando se esfarelarem de tanto ser lidos.

– Na verdade, o meu maior medo, se esse negócio der certo mesmo, é de que eu me empolgue e doe – que dizer – liberte, toda a minha biblioteca...

– E eu não sei?! Fiquei cheio de cuidados e cálculos com a minha, quando comecei a pensar a sério nesse presente. Mas depois lembrei: não é isto mesmo que está escrito que é para fazer?... Quer dizer, se não libertarmos o que temos de valor, quando morrermos, todo o valor, para nós, morrerá com a gente... Pode ficar para os herdeiros, mas para nós morrerá, ao passo que se o tivermos feito frutificar para as pessoas...

– A propósito, manda-me também um exemplar do teu livro, porque gostaria de passá-lo a um amigo, que o passará a uma amiga, etcétera.

– Faz dez anos, foi no Natal de 95, que publiquei este meu primeiro livro, até agora único. Já quis publicar uns três ou quatro desde então. Acho que por isto está acontecendo de publicar uma biblioteca de uma vez!

– Só o conhecimento transmitido permanece, só o amor praticado floresce e
frutifica, só o livro lido transmite conhecimento, só a ação constrói e expressa o ser.

– Saúde! Amem! Aos livros! À Biblioteca Livre!

– Aos livros! Aos livres! Aos homens livres! Às mulheres livres!! Oh, Às mulheres livres!!! Que o mundo conheça e use a Biblioteca Livre!

– Libertemos, e seremos livres! Ao ANIVERSARIANTE! Ou seja, a nós!


Jean Scharlau

Que aguarda notícias de mais subscrições, de quem queira constar entre os pioneiros e fundadores. Já temos umas 100 inscrições, que são meus convidados pessoais e dos quais aguardo confirmação, na lista para este presente ao aniversariante do próximo dia 25 que, no meu modo de ver, somos também todos nós.

Subscrever-se significa libertar alguns livros, dentre os melhores que tiver em casa, identificados como Biblioteca Livre. Para você constar na nossa lista de libertadores e que constem também os libertados livros, nos avise.

Os ESCRITORES que subscreverem-se precisam libertar também alguns dos seus, além daqueles de outros escritores que mais gostem.

Logo publicaremos neste blog da Biblioteca Livre uma sugestão de texto de apresentação, para imprimir e colar nos livros a serem libertados e um logotipo da Biblioteca Livre (para que quem queira libertar muitos livros possa fazer um carimbo, imprimir etiquetas, inventar outras coisas a partir dali).

Publicaremos e auto publicar-se-ão nos comentários deste blog os libertadores e os livros que serão libertados, bem como cada um poderá publicar sua opinião sobre suas leituras livres, etcétera e tal.

O que acham da idéia?

Abraços. Jean Scharlau.

14 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Olá¡ Jean. Eu estou até agora fascinada por tudo que li, demorei um certo tempo, pois cada vez mais a leitura permanecia uma aventura, um alerta no imaginário real, um sentido para a verdadeira idéia do livro ser lido, e por muuuiiitas pessoas, quero agradecer-lhe por ter ido ao meu Blog e me convidado, imagina só se eu tivesse perdido esse texto?

Meus parabéns! Um abraço, Nika

29 novembro, 2005 23:01  
Anonymous Anônimo said...

Parabéns pela ótima idéia. Mandei para várias pessoas que tiveram a mesma impressão.
Conte comigo.
Rodrigo bitencourt.

30 novembro, 2005 11:20  
Blogger Cláudio B. Carlos said...

Oi Jean!

Obrigado pela visita e pelo convite. Tô dentro...

Abraços do CC.

P.S: Vou linkar a BILIV lá no BALAIO DE LETRAS, ok?

30 novembro, 2005 15:21  
Blogger Claudio Eugenio Luz said...

Olá, olá. Grato pelo convite.Como escreveu o CC, também tô dentro.

hábraços, claudio

30 novembro, 2005 16:40  
Anonymous Anônimo said...

Excelente idéia. Claro que estou dentro. Parabéns pela idéia.
Bjs

30 novembro, 2005 20:14  
Anonymous Anônimo said...

Cara, tinha de ser uma idéia "Jeânica"(hahaha)muito legal.Tô dentro.Só tem um problema,Não Tenho livros,não que não tenha os lido, mas naõ consigo guardar livros, aliás este é um problema(ou não) que tenho.Minha companheira briga por eu não "guardar" meus cds,livros,textos...é que quando me deparo com uma informação ou um material de formação, uma coisa vem de dentro dizendo"passe pra alguém, mais pessoas precisam saber isso.."E livros em cdrooms, vale? tem um camaradinha que tem algumas publicações bem legais.Jean, aqui em Sapuca,sexta-feira dia 02, estaremos reunindo uma gurizada pra recomeçar a construção de uma Rádio comunitária. A entidade vai chamar-se ACESA-Associação Cultural Educativa Sapucaia.E vc? Quer botar lenha na ACESA?
Um abraço.
Tita

30 novembro, 2005 20:22  
Anonymous Anônimo said...

Conte comigo Jean
Vida de marujo só permite biblioteca volante mesmo.
Abração
Fábio

30 novembro, 2005 21:18  
Anonymous Anônimo said...

Jean,

Vou falar da biblioteca livre no blogue.
Mandei tua idéia pra Esther Bittencourt, uma amiga virtual como você, que
tem idéias assim meio delirantes também e também é jornalista. Ela trabalha quase só por internet. É uma geninha, eficiente como só.
O site em que atua mais agora é o www.condominiobrasil.com
Vai lá e vê o jeito da coisa.
Esther tem outro blogue, o Porcas e Parafusos, pelo google vc encontra.
Vou catar livro aqui e começar a espalhar pelo mundo.

Beijo,
Adelaide

30 novembro, 2005 21:27  
Blogger SV said...

Jean, em primeiro lugar, fico muitíssimo agradecido de ser convidado a participar desse projeto.
Claro que estou dentro e já vou procurar ajuda psicológica para me desapegar dos meus pergaminhos...
Se a utopia é a meta, ninguém se meta com a gente!
Tô dentro!!

30 novembro, 2005 21:52  
Anonymous Anônimo said...

Jean, muito prazer, Ítalo, Jaraguá do Sul. Li teu comentário no blog do CC, e resolvi ler teu blog. Nossa! que fantástico! que presente maravilhoso! a mim e a todos nós. Tenha certeza que estou dentro dessa...

abraços e parabéns pela brilhante idéia, Ítalo.

30 novembro, 2005 23:01  
Blogger baleia said...

tô dentro! parabéns pela idéia!

06 dezembro, 2005 08:40  
Blogger Lucimar Justino said...

Jean Scharlau,

foi realmente um prazer degustar cada palavra dessa idéia fantástica!!! Quero dizer que estou dentro também da BIBLIOTECA LIVRE, vou publicar um texto em meu blog e no Grupo de Discussão do LeiaLivro que participo. O LeiaLivro é um projeto da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, pode ser visitado em www.leialivro.com.br

Vou libertar um exemplar de "A Palavra é Mistério", contos de autores consagrados (Machado de Assis, Lima Barreto, Drummond, Rubem Braga, etc.) selecionados por Ricardo Ramos, Editora Scipione, 1995.

Também vou libertar um exemplar de "GRITOS DE LIBERDADE", meu primeiro livro, acho que tem tudo a ver com a BIBLIOTECA LIVRE...rsss!

Um grande abraço e inté mais!!!


Lucimar Justino
www.micropoema.blogspot.com

06 dezembro, 2005 20:19  
Blogger Unknown said...

tou divulgando no meu blog a idéia e no meu mailing.

passem adiante,
livrem-se dos livros!

abraços.

03 janeiro, 2006 15:29  
Anonymous Anônimo said...

Sim, provavelmente por isso e

21 novembro, 2009 08:38  

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